Programa | Título | Grande Área | Área | Bolsa | |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741075] ANÁLISE IMUNOHISTOQUÍMICA DA EXPRESSÃO TECIDUAL DO HORMÔNIO DHEA EM AMOSTRAS DE GLÂNDULAS ADRENAIS SILVA, Guilherme Vieira Cavalcante da; MACHADO, Cleber; FIGUEIREDO, Bonald; SOUZA, Emanuelle Nunes de; BARBOSA, Giovanna Silva; NORONHA, Lucia de |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741902] ANALYSIS OF THE IMMUNOHISTOCHEMICAL TISSUE EXPRESSION OF THE IL-17 (IL-17RA) RECEPTOR IN NECROPSY SAMPLES FROM CHILDREN WITH LETHAL NON-PANDEMIC RESPIRATORY INFECTIONS NETO, Plínio Cézar; MALAQUIAS, Mineia Alessandra Scaranello; NORONHA, Lucia de |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1742543] AVALIAÇÃO DO SISTEMA OLGA EM MUCOSA GÁSTRICA ADJACENTE A CÂNCER GÁSTRICO UTILIZANDO-SE LÂMINAS HISTOLÓGICAS DIGITALIZADAS ONO, Danielle Keith; KONOZOE, Dra. Milena; IOSHII, Sergio Ossamu |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741107] AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DA LESÃO CONDRAL APÓS O TRANSPLANTE DAS CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS ASSOCIADAS A MEMBRANA DE COLÁGENO BARBOSA, Marjorie Luiza; FRACARO, Leticia; NAGASHIMA, Seigo; MARTINS, Ana Paula Camargo; PAULA, Caroline Busatta Vaz De; UTUMI, Paulo Henrique; IOSHI, Sérgio; SANTOS, Guilherme Cleverson dos; BROFMAN, Paulo; REBELATTO, Carmen Lucia Kuniyoshi |
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PIBIC Jr |
PUCPR - Curitiba [PA1742545] ESTUDO DE PARÂMETROS MICROSCÓPICOS DE CÂNCER GÁSTRICO TRATADOS CIRURGICAMENTE EM HOSPITAL ONCOLÓGICO JUNIOR, Arielso Macioszek; ONO, Danielle Keith; HEMBECKER., Paula Karina; IOSHII, Sergio Ossamu |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1742544] GRAU DE INFLAMAÇÃO E TIPO E EXTENSÃO DE METAPLASIA INTESTINAL EM MUCOSA GÁSTRICA ADJACENTE A CÂNCER GÁSTRICO – ESTUDO EM LÂMINAS DIGITALIZADAS MORAES, Fernanda Letícia Perez; ONO, Danielle Keith; IOSHII, Sergio Ossamu |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741709] AVALIAÇÃO DO COLÁGENO NAS VIAS AÉREAS DE CAMUNDONGOS BALB/C INDUZIDOS À ASMA ALÉRGICA E TRATADOS COM CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS HUMANAS JUNIOR, Henrique Trigo de Castro; (PUCPR), Lidiane Maria Boldrini Leite Luiz Guilherme Achcar Capriglione Pedro Vicente Michelotto Jr. Sérgio Adriane Bezerra de Moura Paulo Roberto Slud Brofman Laboratório de Patologia Experimental (PUCPR) Núcleo de Tecnologia Celular; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina |
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PIBITI |
PUCPR - Curitiba [PA1741725] COMPARAÇÃO DA ADESÃO E PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS SOBRE MATRIZ DE MEMBRANA AMNIÓTICA E MEMBRANA DE COLÁGENO SUÍNA CARRARA, João Antonio; BARCHIKI, Dra. Fabiane; MALESKI, Larissa Maiara; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741642] ISOLAMENTO, CARACTERIZAÇÃO E INDUÇÃO A DIFERENCIAÇÃO NEURONAL DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DERIVADAS DE POLPA DE DENTE DECÍDUO SELENKO, Ana Helena; HOCHULI, Agner Henrique Dorigo; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina; FRACARO, Letícia; LEITE, Lidiane Maria Boldrini; BROFMAN, Paulo Roberto Slud; CAPRIGLIONE, Luiz Guilherme Achcar |
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PIBIC Mobilidade |
PUCPR - Curitiba [PAMI19001] MECANISMOS DE AÇÃO DA PARQUINA NA REGULAÇÃO DE FENÓTIPOS MALIGNOS E NO COMPORTAMENTO DE LINHAGENS DERIVADAS DE CÉLULAS DE CÂNCER COLORRETAL AMADEI, STEFFANIE SKAU; NOTÁRIO, Vicente; SILVA-CAMARGO, Claudia Caroline Veloso da; SOTOMAIOR, Vanessa Santos |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741726] Avaliação da prevalência de pacientes com níveis adequados de LDL-C no pós-infarto do miocárdio nas diferentes faixas etárias: dados epidemiológicos de Curitiba DOTTO, Raisa Natalia; ZANLORENZI, Amanda; NETO, Jose Rocha Faria |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741342] AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS ERGOESPIROMÉTRICOS NOS PACIENTES COM INSUFIÊNCIA CARDÍACA DE FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA EM USO DA TERAPIA SACUBITRIL/VALSARTANA TAKATUZI, Caio Berwanger; BONATTO, Marcely Gimenes; LEITÃO, Marcelo Bichels; ZYTYNSKI, Lidia Ana |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1742508] PREVALÊNCIA DE PACIENTES COM NÍVEIS ADEQUADOS DE LDL-C NO PÓS-INFARTO DO MIOCÁRDIO: HÁ DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS? DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DE CURITIBA. ZANLORENZI, Amanda; DOTTO, Raisa Natalia; NETO, Jose Rocha Faria |
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PIBIC Master |
PUCPR - Curitiba [PA1905009] ANÁLISE BIOQUÍMICA E HISTOPATOLÓGICA DOS EFEITOS DA MATRIZ DE MEMBRANA AMNIÓTICA ACELULAR E DAS CÉLULAS-TRONCO NO INFARTO DO MIOCÁRDIO EM RATOS JÚNIOR, Paulo André Bispo Machado; BLUME, Gustavo Gavazzoni; TONIAL, Murilo; PINHO, Ricardo Aurino de; SOUZA, Luiz Cesar Guarita |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741254] ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE HOLMIUM LASER E O LASER GREENLIGHT NO TRATAMENTO DA HIPERPLASIA BENIGNA PROSTÁTICA OLIVEIRA, Paula Rauen Franco de; MAUDA, Loriane; MEYER, Fernando |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741255] ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O LASER GREENLIGHT E A RESSEÇÃO TRANSURETRAL NO TRATAMENTO DA HIPERPLASIA BENIGNA PROSTÁTICA MAUDA, Loriane; OLIVEIRA, Paula Rauen Franco de; FERREIRA, André Luiz Carvalho; MEYER, Fernando |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1740953] ANÁLISE ECTOSCÓPICA DO IMPALANTE DE CÉLULAS TRONCO DA MEDULA ÓSSEA E DA MEMBRANA AMNIÓTICA EM FERIDAS CUTÂNEAS GARBERS, Luiz Augusto Fabricio de Melo; TAKEJIMA, Aline Luri; SOUZA, Luiz Cesar Guarita |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741483] ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRABALHO ARTUZI, Gabriela Richa; LEMKE, Angela Guzzo; ZANATTA, Emanuelle Thais; SOUZA, Nathalia Miguel de; BAHTEN, Luiz Carlos Von |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741375] Avaliação da composição corporal pela bioimpedância elétrica tetrapolar no pré-operatório de cirurgia bariátrica SAKASHITA, Ariadne Ayumi; REICHMANN, Michelle; IVANO, Flavio Heuta |
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PIBIC |
PUCPR - Curitiba [PA1741071] Avaliação da Estenose de Traquéia pós Traqueostomia - Análise Morfológica LUNEDO, Alice Correa; FOLTZ, Kátia; SOUZA, Luiz Cesar Guarita |
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Autor(es) | SILVA, Guilherme Vieira Cavalcante da1; MACHADO, Cleber3; FIGUEIREDO, Bonald3; SOUZA, Emanuelle Nunes de3; BARBOSA, Giovanna Silva3; NORONHA, Lucia de2 |
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Resumo |
Introdução: As glândulas adrenais dividem-se histologicamente em: medula e córtex, que por sua vez subdivide-se em três zonas: glomerulosa, fasciculada e reticular. A camada reticular, mais interna, resigna-se a secreção de hormônios esteróides androgênicos precursores, entre eles a dehidroepiandrosterona (DHEA), substância responsável, entre outras coisas, por definir as três fases (fetal, adulta e senil) do desenvolvimento do córtex adrenal. Da fase fetal até logo após o nascimento, as células da zona fetal da glândula adrenal secretam grandes concentrações de DHEA, essencial para o desenvolvimento do feto. No período denominado de adrenarca (7-8 anos de idade), esses níveis voltam a subir até o final da puberdade, culminando no desenvolvimento das características sexuais, de modo a permanecer em nível elevado até a quinta/sexta década de vida. Após os cinquenta anos, os níveis de DHEA decrescem até o período denominado adrenopausa, em que é cessada a produção hormonal.
Objetivo: Avaliar o perfil hormonal do DHEA nas regiões do córtex adrenal, correlacionar com seu perfil sérico e verificar variações entre as faixas etárias.
Materiais e método: Foram utilizadas lâminas de tecidos de glândulas adrenais obtidos de necropsias, que pertencem ao repositório do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital de Clínicas (HC) do estado do Paraná, Brasil. As glândulas incluídas não deveriam possuir nenhuma condição patológica que afetasse suas características morfológicas e/ou fisiológicas. Aplicados os critérios de não-inclusão tais como: natimorto, má-formação, septicemia, cânceres na glândula adrenal, síndrome de Cushing ou qualquer disfunção que envolva a liberação dos hormônios da adrenal, restaram 28 casos, entre masculinos e femininos. Duas faixas etárias foram determinadas para acomodar os pacientes pediátricos: 0 a 7 anos e 10 a 17 anos. Para o grupo de pacientes adultos foram determinadas três faixas etárias: 18 a 30; 31 a 40; 41 a 45 anos. A análise imunohistoquímica foi realizada por meio da imunoperoxidase com anticorpos primários do DHEA. A expressão tecidual foi medida pelo tamanho da área positiva para o marcador dividido por micrômetro quadrado (µm2), dividida pela área total do campo observado, gerando assim um percentual para cada imagem.
Resultados: A porcentagem do DHEA no tecido do córtex da glândula adrenal teve como valor médio 9,5 (desvio padrão de 5,6), com mediana de 9,7 (0,9 de valor mínimo e 21,2 de valor máximo). Os níveis de DHEA tecidual acentuam-se da faixa de 0-7 anos para 10-17 anos especialmente na zona reticular. A concentração atinge seu pico nas idades de 18-30 anos. A partir do grupo de 31-40 anos há uma gradual redução na concentração de DHEA. Por fim, a concentração decai ainda mais e atinge seus valores mínimos na faixa de 41-45 anos. Após coleta dos resultados comparou-se as curvas do DHEA tecidual e sérico, relacionando cada camada separadamente. As curvas assemelham-se, tanto em seus picos de concentrações hormonais, como em suas quedas.
Considerações finais: A análise imunohistoquímica da concentração de DHEA em tecido adrenal evidenciou variações histológicas entre as faixas etárias, que acompanham as alterações fisiológicas do indivíduo. Tais achados indicam a utilização do DHEA como marcador tecidual futuramente.
Palavras chave: Adrenal. DHEA. Suprarrenal.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | NETO, Plínio Cézar1; MALAQUIAS, Mineia Alessandra Scaranello3; NORONHA, Lucia de2 |
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Resumo |
Introdução: Acute respiratory infections are one of the main causes of morbidity and mortality in childhood, which etiology comes from viruses and bacteria. The presence of an infection activates the host defense, which produces proinflammatory cytokines to promote the immune response. The receptor of IL-17A (IL-17RA) is found among these components and orquestrates the responsiveness of the organism, whose expression may be related to the severity of the inflammatory response leading to lethal lung injury.
Objetivo: Evaluating the lung immunohistochemical tissue expression of IL-17RA in necropsy samples from children victims of non-pandemic lethal respiratory infections, in addition to quantifying the tissue expression of the receptor in these samples and correlating the percentage found with the characterization of the studied samples.
Materiais e método: The study was composed by 68 cases of pediatric necropsies which cause of death was severe acute non-pandemic viral respiratory infections, caused by a respiratory virus. The lung samples were separated in tissue microarray paraffin blocks (TMA), with 7 cases each and two samples per case. Immunostained TMA slides were photographed using the Axion Scan.Z1 Scanner. The image analysis was performed using Image Pro Plus® 4 software. Statistical analysis was performed using SPSS (version 20.0). The results were expressed as the means, median, standard deviations, frequencies, or percentages, in case of categorical variables. Statistical significance was p values < 0,05.
Resultados: From 68 samples analyzed, 13 had to be excluded due to aspects unfavorable to the technique, resulting in n of 55. In these samples, it was observed higher tissue expression of IL-17RA (p<0,001). In addition, it was noted the higher expression of the receptor regardless the type of virus analyzed (p<0,05).
Considerações finais: The expression of IL-17RA presented significantly higher in the analyzed samples regardless the viral type. This finding suggests that the increase of the receptor’s expression could be responsible for the progression of the immune response related to the lung damage leading to a worse outcome associated to higher mortality rates. The identification of this biomarker could suggest new approaches in the future, as the preclinical investigations of the biodisponibility of the receptor in the patient, as a tool to prevent bad outcomes in the prognosis during a respiratory viral infection. In addition, to provide an effective treatment adopting a target therapy with the monoclonal antibody brodalumab.
Palavras chave: Viruses. IL-17RA. Childhood. Immunohistochemistry. Target therapy.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | ONO, Danielle Keith1; KONOZOE, Dra. Milena3; IOSHII, Sergio Ossamu2 |
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Resumo |
Introdução: O câncer de estômago é a quarta neoplasia mais comum no Brasil e de mau prognóstico. Há associação entre câncer gástrico e gastrite crônica atrófica com metaplasia intestinal e outros fatores ambientais. A avaliação do grau de atrofia das glândulas gástricas mostrou-se parâmetro morfológico isolado de grande correlação com o risco de desenvolvimento de câncer gástrico.
Objetivo: Classificar conforme o protocolo OLGA (Operative Link for Gastritis Assessment), os graus de risco ao desenvolvimento de câncer gástrico nas lâminas de mucosa gástrica não neoplásica, adjacente a câncer gástrico, correlacionando os estadios de OLGA com as características anatomopatológicas das neoplasias.
Materiais e método: O estudo é observacional e retrospectivo, com avaliação de lâminas histológicas mantidas em arquivo no laboratório de anatomia patológica do Hospital Erasto Gaertner. Foram selecionados 85 casos de pacientes com câncer gástrico operados na instituição nos anos de 2018 e 2019 e que continham amostras suficientes de mucosa gástrica adjacente a neoplasia primária. Lâminas histológicas coradas em hematoxilina e eosina foram submetidas a avaliação microscópica para análise dos graus de atrofia glandular em amostras de mucosa do corpo e amostras do antro gástrico. Uma vez quantificados estes parâmetros, foi aplicada a tabela do sistema OLGA para estadiamento.
Resultados: A amostra analisada compõe-se majoritariamente por indivíduos do sexo masculino, em linha com os padrões mundiais de incidência do câncer de estômago. A faixa etária mais acometida é acima de 60 anos (74% da amostra), relativamente acima da média mundial (50 anos). Observou-se que 72% da amostra já apresentava câncer gástrico em estágio avançado e em 44% do total de casos os pacientes eram portadores de atrofia intensa difusa, em mucosa do corpo e em mucosa do antro, classificados como estadio IV, o maior do sistema OLGA. Assim sendo, por esta amostragem, o acompanhamento periódico de pessoas portadoras de gastrite atrófica é altamente recomendável em nosso meio.
Considerações finais: O trabalho demonstrou de forma clara que em nosso meio, se forem considerados os estágios III e IV do sistema OLGA, em torno de 70% dos pacientes com câncer gástrico têm parâmetros que os classificam como de alto risco e portanto, em tese, poderiam ter se beneficiado por diagnósticos de forma mais precoce e consequentemente tratamentos curativos.
Palavras chave: câncer. estômago. rastreio. estadiamento. OLGA.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | BARBOSA, Marjorie Luiza1; FRACARO, Leticia3; NAGASHIMA, Seigo3; MARTINS, Ana Paula Camargo3; PAULA, Caroline Busatta Vaz De3; UTUMI, Paulo Henrique3; IOSHI, Sérgio3; SANTOS, Guilherme Cleverson dos3; BROFMAN, Paulo3; REBELATTO, Carmen Lucia Kuniyoshi2 |
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Resumo |
Introdução: A cartilagem articular é um tipo de tecido conjuntivo especializado, constituído por condrócitos e pela matriz extracelular. Os condrócitos sintetizam os componentes da matriz extracelular, que são fundamentais para o tecido exercer sua função. A cartilagem hialina contém cerca de 90% de fibras de colágeno do tipo II em relação a quantidade total de colágenos da matriz extracelular. A reparação de defeitos condrais é muito difícil, pois a cartilagem possui um potencial limitado de regeneração devido à baixa atividade mitótica dos condrócitos, bem como sua natureza avascular. Os tratamentos atuais para auxiliar a regeneração do tecido envolvem métodos invasivos e cirúrgicos. Uma alternativa a esse problema é a utilização de células-tronco mesenquimais (CTM) associadas a um biomaterial para promover a regeneração do local.
Objetivo: Avaliar o tecido cartilaginoso de coelhos, submetidos a lesão condral, após o transplante de CTM do cordão umbilical e do tecido adiposo, associadas a membrana de colágeno, através de técnicas de histoquímica e imuno-histoquímica.
Materiais e método: Foram realizadas as análises histológicas da articulação de coelhos que foram submetidos a lesão da articulação femoro-tibio-patelar por abrasão e microfraturas no osso subcondral. Os animais foram separados em três grupos: Grupo A: animais com aplicação da membrana de colágeno associada às microfraturas; Grupo B: animais com aplicação da membrana de colágeno associada às microfraturas e às CTM derivadas do cordão umbilical; Grupo C: animais com aplicação de membrana de colágeno associada às microfraturas e às CTMs derivadas do tecido adiposo. Para quantificação do colágeno tipo I e III, os cortes foram corados com Picrossírius Red. As lâminas foram fotografas, as áreas de interesse foram selecionadas e os dois tipos de colágeno foram quantificados. Para avaliação do colágeno tipo II, foi utilizado o anticorpo anti-colágeno tipo II.
Resultados: Após a análise e quantificação dos colágenos I e III, foi possível observar uma maior quantidade de colágeno tipo I nas amostras dos três grupos (A, B e C), comparativamente ao colágeno tipo III. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação a quantidade dos colágenos (grupo A x grupo B, p =0,4278; grupo B x grupo C, p=0,3939; grupo A x grupo C, p=0,5622). Em relação ao colágeno tipo II, foi possível realizar os testes de diluição do anticorpo e do pH do recuperador antigênico. A diluição que apresentou melhor marcação do anti-colágeno tipo II, foi de 1:200 e para a recuperação antigênica o melhor resultado foi observado com o pH 9. Devido a interrupção das atividades, não foi possível dar continuidade ao trabalho.
Considerações finais: Após a análise das amostras de lesão condral, tratadas com CTM do cordão umbilical e tecido adiposo associadas à membrana de colágeno, todos os grupos apresentaram uma maior quantidade de colágeno tipo I, devido a resposta articular a injúria envolver a formação de uma fibrocartilagem. Como a cartilagem hialina é a mais importante para a regeneração articular, só será possível afirmar qual foi o melhor tratamento após a análise e quantificação do colágeno II.
Palavras chave: Terapia celular. Cartilagem. Biomaterial. Tecido adiposo. Cordão umbilical.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | JUNIOR, Arielso Macioszek1; ONO, Danielle Keith3; HEMBECKER., Paula Karina3; IOSHII, Sergio Ossamu2 |
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Resumo |
Introdução: O câncer gástrico é neoplasia maligna muito comum no nosso meio e existem estudos que evidenciam a relação entre a presença de infecção por Helicobacter pylori, gastrite crônica, atrofia gástrica com metaplasia intestinal e o processo de oncogênese gástrica. A presença destas alterações em mucosa adjacente a câncer gástrico tem sido observada, mas são poucos os estudos em nosso meio em produtos de gastrectomia.
Objetivo: Compreender a metodologia e os parâmetros morfológicos utilizados para o estudo microscópico de lâminas histológicos de cânceres gástricos tratados cirurgicamente em hospital oncológico, além de acompanhar a identificação de alterações morfológicas na mucosa adjacente ao câncer, possibilitando a compreensão entre microscopia e fenômenos patológicos.
Materiais e método: Estudo observacional e retrospectivo, aprovado por Comitê de Ética sob número CAAE 09585419.1.0000.0098. Foram selecionados 85 casos de pacientes com câncer gástrico operados no Hospital Erasto Gaertner de 2017 a 2019. Os prontuários, laudos, lâminas histológicas e blocos de parafina foram selecionados e parâmetros epidemiológicos, assim como o tipo histológico da neoplasia, e as alterações na mucosa adjacente, incluindo intensidade da gastrite, grau de atrofia glandular e características da metaplasia intestinal foram avaliados.
Resultados: Do total dos 85 casos selecionados, 52 eram do sexo masculino e 33 do sexo feminino, e 74% tinham idade acima de 60 anos. Desse total 24% eram portadores de carcinoma precoce, enquanto 72% eram portadores de câncer avançado. Em relação ao subtipo histológico o câncer de tipo intestinal ocorreu em aproximadamente 72% dos pacientes. Em todos os casos foi encontrado algum grau de inflamação. Na mucosa oxíntica observou-se que 48% dos casos apresentam grau moderado ou intenso de inflamação e 41% do total de casos associava-se a metaplasia intestinal multifocal ou difusa. Na mucosa antral observou-se que inflamação moderada ou intensa em 67% dos casos e metaplasia intestinal multifocal ou difusa em 71% dos casos. Em 44% do total havia atrofia glandular intensa difusa.
Considerações finais: Pode-se observar que a maioria dos cânceres gástricos em nosso meio também estão associados a atrofia e metaplasia intestinal, que atingem população mais idosa e que são operados em fases mais avançadas da doença. Como o diagnóstico precoce é uma das chaves para o tratamento curativo, há que se ampliar campanhas de endoscopia digestiva visto ser o padrão ouro para esta finalidade.
Palavras chave: Câncer gástrico. Metaplasia intestinal. Atrofia gástrica.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | MORAES, Fernanda Letícia Perez1; ONO, Danielle Keith3; IOSHII, Sergio Ossamu2 |
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Resumo |
Introdução: O câncer de estômago é a quarta neoplasia mais comum no Brasil e de mau prognóstico. Há associação entre câncer gástrico e gastrite crônica atrófica com metaplasia intestinal e outros fatores ambientais. A avaliação do grau de atrofia das glândulas gástricas mostrou-se parâmetro morfológico isolado de grande correlação com o risco de desenvolvimento de câncer gástrico.
Objetivo: Analisar grau de inflamação, tipo e extensão de metaplasia intestinal em lâminas histológicas de mucosa não neoplásica adjacentes ao câncer gástrico, produto de gastrectomia.
Materiais e método: O estudo é observacional e retrospectivo, com avaliação de lâminas histológicas mantidas em arquivo no laboratório de anatomia patológica do Hospital Erasto Gaertner. Foram selecionados 85 casos de pacientes com câncer gástrico operados na instituição no período de 2017 e 2019 que continham amostras suficientes de mucosa gástrica adjacente a neoplasia primária. Lâminas histológicas coradas em hematoxilina e eosina foram submetidas a avaliação microscópica para análise dos graus de inflamação e os tipos e extensão de metaplasia intestinal.
Resultados: A amostra analisada compõe-se majoritariamente por indivíduos do sexo masculino, em linha com os padrões mundiais de incidência do câncer de estômago. A faixa etária mais acometida é acima de 60 anos (74% da amostra), relativamente acima da média mundial (50 anos). Observou-se que 72% da amostra já apresentava câncer gástrico em estágio avançado. Em relação ao grau de atividade inflamatória e metaplasia intestinal, foram mais acentuados na mucosa antral em relação à mucosa oxíntica. Nesta, observou-se inflamação de grau moderado ou intenso em 48% dos casos e metaplasia intestinal em 41%, enquanto na mucosa antral foram observados valores de 67% e 71% dos casos, respectivamente.
Considerações finais: O trabalho comprovou a associação entre metaplasia intestinal e gastrite com câncer gástrico, muitas vezes, já em estágio avançado. Concluindo que deve-se incentivar programas de prevenção do câncer gástrico por meio de identificação precoce e rastreamento sequencial de pacientes com gastrite e metaplasia intestinal, objetivando prevenção do câncer gástrico nesses pacientes ou possibilidade de tratamento curativo.
Palavras chave: Câncer gástrico. Metaplasia Intestinal. Gastrite.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | JUNIOR, Henrique Trigo de Castro1; (PUCPR), Lidiane Maria Boldrini Leite Luiz Guilherme Achcar Capriglione Pedro Vicente Michelotto Jr. Sérgio Adriane Bezerra de Moura Paulo Roberto Slud Brofman Laboratório de Patologia Experimental (PUCPR) Núcleo de Tecnologia Celular3; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina2 |
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Resumo |
Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela inflamação e remodelamento das vias aéreas, que representa modificações teciduais e celulares, como a maior deposição de colágeno. Os tratamentos convencionais não atuam nos danos teciduais pulmonares, o que torna interessante a busca por tratamentos alternativos que atuem neste processo, como as células-tronco mesenquimais (CTMs).
Objetivo: Avaliar os efeitos das CTMs na produção e deposição de colágeno nas vias aéreas de camundongos Balb/c induzidos à asma alérgica.
Materiais e método: Camundongos Balb/c machos foram divididos em três grupos: Controle (animais saudáveis, não asmáticos, que receberam apenas solução salina em todas as etapas de indução do modelo experimental); Asmático (animais induzidos à asma e que não receberam tratamento); Tratamento (animais induzidos à asma e que foram tratados com CTMs derivadas da medula óssea humana). Todos os animais foram eutanasiados sete dias após o transplante. Os pulmões foram retirados para as avaliações histológicas. Os cortes pulmonares foram corados com Tricrômio de Masson para avalição do colágeno total e Picrosirius-Hematoxilina para quantificação dos colágenos tipo I e III. A distribuição do colágeno total foi analisada forma qualitativa, observando a presença e intensidade especialmente na região peribronquiolar, já para a predominância dos colágenos tipo I ou III a avaliação qualitativa se baseou no teste qui-quadrado, para evidenciar a associação dos tipos de colágeno entre os grupos.
Resultados: Em relação a distribuição do colágeno total, o grupo controle apresentou deposição normal esperada de colágeno, com aspectos de normalidade (grau leve), o grupo asmático demonstrou quantidade aumentada (grau intenso) e no grupo tratamento houve redução de colágeno total (grau moderado/leve) no tecido pulmonar, especialmente na região peribronquiolar dos camundongos. Além disso, verificou-se que nos grupos controle e tratamento os cortes apresentaram prevalência do tipo I. Em contrapartida, no grupo asmático foi notado predominância do tipo III. Os resultados estatísticos indicaram diferença significativa na expressão dos colágenos tipo I e III quando comparados os grupos Controle vs. Asmático (p < 0,001) e Asmático vs. Tratamento (p < 0,001). No entanto, esta associação não foi observada entre os grupos Tratamento vs. Controle (p = 0,309).
Considerações finais: A quantificação por meio de um software de análise de imagem será necessária para a validação dos dados apresentados nesta pesquisa. Porém, com os dados já obtidos, as colorações foram eficientes em demonstrar o colágeno total e o colágeno tipo I e III. Observou-se que os grupos controle e tratamento apresentaram predomínio do colágeno tipo I e o grupo asmático aparentou ter maior deposição do tipo III. O estabelecimento da asma aumentou os níveis de colágeno total e o tratamento com CTMs indicou uma redução nesta deposição demonstrando ser eficaz.
Palavras chave: Asma alérgica. Remodelamento. Região peribronquiolar. Deposição de Colágeno. Células-Tronco Mesenquimais.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | CARRARA, João Antonio1; BARCHIKI, Dra. Fabiane3; MALESKI, Larissa Maiara3; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina2 |
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Resumo |
Introdução: As células-tronco mesenquimais (CTM) são células adultas, multipotentes, com capacidade de autorrenovação e podem crescer sob arcabouços. O desenvolvimento de biomateriais que sirvam como arcabouços celulares pode promover o auxílio e suporte para células hospedeiras, possibilitando a adesão, proliferação e diferenciação celular. Dentre as tecnologias utilizadas atualmente está a membrana amniótica que possui propriedades mecânicas aceitáveis, baixo custo de obtenção e processamento e, quando descelularizada, possui a capacidade de não induzir rejeição imunológica.
Objetivo: Comparar a capacidade de adesão e proliferação de CTM derivadas da polpa de dente permanente (DPSC) após o cultivo sobre a membrana comercial de colágeno suíno e a membrana amniótica descelularizada.
Materiais e método: As membranas amnióticas foram coletadas, isoladas e descelularizadas. As CTM foram obtidas da polpa de dente permanente (DPSC) e cultivadas. Para avaliar o potencial de proliferação celular nos arcabouços: membrana amniótica (lado A); membrana amniótica (lado B) e membrana de colágeno suíno comercial, as DPSC foram modificadas geneticamente para expressão da proteína luciferina e utilizadas em análises de bioluminescência. Os arcabouços celularizados também foram desidratados e preparados para a análise futura por microscopia eletrônica de varredura. Por fim, os dados de intensidade de sinal luminoso foram tabulados e submetidos a testes estatísticos.
Resultados: O processo de obtenção da membrana amniótica e DPSC ocorreu sem contaminações, com adesão, proliferação celular e descelularização satisfatórias. Observou-se diferença quanto a adesão e proliferação celular em relação ao tamanho da membrana, com a melhor adaptação celular em membranas com maiores áreas. Houve uma maior adesão e proliferação celular na membrana comercial de colágeno suíno durante a primeira semana, com posterior queda nas semanas subsequentes. Quando comparado este grupo aos demais, a diferença foi significativa em todos os tempos, com exceção do lado B da membrana amniótica no D14. A membrana amniótica apresentou boa adesão e proliferação celular, diferindo em sua capacidade de ancoragem quanto ao lado utilizado no cultivo, com diferenças estatística significativa entre os lados nos tempos D7 e D14
Considerações finais: Dessa forma, a membrana comercial demonstrou propriedades que facilitam a adesão em um primeiro momento, porém não consegue sustentar a adesão e proliferação por tempo mais prolongado. Já a membrana amniótica apresentou o resultado contrário, com um crescimento mais lento, porém promovendo a permanência das células em sua superfície por um período maior. Tais achados possuem sua relevância científica e tecnológica por sua metodologia pioneira principalmente no uso das DPSC associadas à membrana amniótica.
Palavras chave: Células-tronco mesenquimais. Membrana amniótica. Membrana comercial de colágeno suíno. Bioluminescência
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | SELENKO, Ana Helena1; HOCHULI, Agner Henrique Dorigo3; SENEGAGLIA, Alexandra Cristina3; FRACARO, Letícia3; LEITE, Lidiane Maria Boldrini3; BROFMAN, Paulo Roberto Slud3; CAPRIGLIONE, Luiz Guilherme Achcar2 |
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Resumo |
Introdução: A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que leva à degeneração axonal, inflamação e morte de neurônios. As terapias convencionais têm eficácia limitada na recuperação funcional de danos neuronais, encorajando a pesquisa por novos tratamentos, como a terapia com células-tronco mesenquimais (CTM). As CTM do tecido dentário apresentam uma vantagem na indução a diferenciação neuronal por compartilharem a mesma origem embrionária do sistema nervoso, a ectoderme. Avaliar e caracterizar esta população, de acordo com seu potencial de diferenciação neuronal, pode sugerir uma nova estratégia terapêutica na regeneração e reparo de células e tecidos neuronais.
Objetivo: Isolar, caracterizar e induzir à diferenciação neuronal das células-tronco mesenquimais derivadas da polpa de dente decíduo (SHED).
Materiais e método: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCPR (CAAE: 09537119.0.0000.0020). Foram coletados dentes decíduos íntegros de crianças na Clínica de Odontologia da PUCPR. As SHED foram isoladas por digestão enzimática com colagenase e expandidas in vitro. Para avaliar o potencial e a eficiência destas células em formar colônias, as SHED foram submetidas ao ensaio de unidades formadoras de colônias fibroblastóide (CFU-F). Seguindo as orientações da International Society for Cellular Therapy (ISCT) as células foram caracterizadas por citometria de fluxo e submetidas a diferenciação nas linhagens osteogênica, adipogênica e condrogênica. As SHED foram induzidas a diferenciação neuronal por 21 dias e seu potencial de diferenciação foi avaliado utilizando marcadores neuronais (Nestina e βtubulina III) por Imunofluorescência.
Resultados: As SHED apresentaram características de CTM, como aderência ao plástico, perfil imunofenotípico positivo para CD105, CD73, CD56, CD90, CD29, CD166, CD44, CD271 e negativo para CD45, CD34, CD14, CD19, HLA-DR e diferenciação nas três linhagens sugeridas pela ISCT. A eficiência média de formação de colônias foi de 16,69%. As SHED expressaram marcadores neuronais (Nestina e βtubulina III) antes e após a indução a diferenciação neuronal, com diferença significativa no aumento da expressão de βtubulina III (p<0,0001), um marcador de neurônios imaturos.
Considerações finais: As SHED são células de fácil obtenção, de coleta não invasiva, apresentam características de CTM conforme os critérios da ISCT e expressam os marcadores neuronais nestina e βtubulina III antes e após a indução a diferenciação neuronal. Este estudo poderá dar subsídios para o uso futuro de SHED em estudos pré-clínicos e clínicos para tratamento de doenças neurodegenerativas.
Palavras chave: SHED. Marcadores neuronais. Nestina. βtubulina III.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | AMADEI, STEFFANIE SKAU1; NOTÁRIO, Vicente3; SILVA-CAMARGO, Claudia Caroline Veloso da3; SOTOMAIOR, Vanessa Santos2 |
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Resumo |
Introdução: O câncer colorretal (CCR) é o terceiro câncer de maior incidência e a segunda causa de morte por câncer no mundo. No Brasil, sua incidência está em segundo lugar em homens e mulheres. Geneticamente este câncer pode ser classificado como de origem familiar, resultante de alterações em genes, como o Adenomatous Polyposis Coli (APC), ou esporádico que pode ser resultado de alterações somáticas em múltiplos genes, como no proto-oncogene ENTPD5/PCPH e em PRKN. A proteína codificada pelo PRKN, a parkina, possui um importante papel na homeostase celular, sendo responsável por modular o seu ciclo, migração e proliferação. Avanços recentes observam a atuação da parkina em cancer, pois quando alterada pode estar atrelada ao desenvolvimento de diferentes fenótipos malignos. Em adição, a parkina participa de diferentes vias metabólicas, comuns com a proteína codificada pelo ENTPD5, a ENTPDase. Tal gene, quando alterado (mt-PCPH) atua em favor da progressão e sobrevivência tumoral, inibindo a apoptose, aumentando a proliferação celular e sobrevivência na falta de energia. Neste contexto, ensaios funcionais com linhagens derivadas de CCR que foram transfectadas para modulação da expressão do PRKN e do ENTPD5 possibilitam a observação de fenótipos e possíveis correlações entre esses genes, auxiliando na identificação de novos marcadores e alvos terapêuticos.
Objetivo: Investigar os mecanismos de ação da parkina na regulação de fenótipos malignos e no comportamento de linhagens derivadas de células de câncer colorretal previamente submetidas à modulação da expressão do gene PRKN.
Materiais e método: Foram utilizadas linhagens celulares HCT 116 transfectadas para expressão do PCPH e subexpressão do PRKN com vetores 1 e 2 (HCT116/PCPH+PRKN-/- 1 e 2), e mt- PCPH transfectadas para superexpressar PRKN (HCT116/mt-PCPH+PRKN). Estas foram cultivadas e analisadas por meio de ensaios de crescimento, migração, saturação e clonogênico.
Resultados: O gene PRKN pode atuar sobre a proliferação, migração e características morfológicas das linhagens HCT 116. Quando PRKN é subexpresso, as linhagens apresentaram maior velocidade no crescimento e quando superexpresso apresentaram dificuldade em crescer, sensibilidade ao meio, perdas diárias de massa celular e da capacidade de adesão a placa de cultivo, além de manifestar diferenças morfológicas quando se organizam em colônias.
Considerações finais: Estudos adicionais são necessários para confirmação dos resultados obtidos. Todavia, foi possível evidenciar o papel da parkina no fenótipo das linhagens com expressão alterada de PCPH, atuando sobre a morfologia, o comportamento e a fisiologia destas células, características que compõem a malignidade da doença.
Palavras chave: PRKN. Câncer colorretal. Parkina. Fenótipo.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | DOTTO, Raisa Natalia1; ZANLORENZI, Amanda3; NETO, Jose Rocha Faria2 |
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Resumo |
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, em especial as doenças isquêmicas como o infarto agudo do miocárdio (IAM). Dentre tantos outros fatores de risco, o colesterol LDL está intimamente relacionado com o aumento do risco cardiovascular pois favorece a aterogênese e na perpetuação da aterosclerose, que é um processo inflamatório e degenerativo crônico e, por consequência, progressivamente pior com o aumento da idade. Sendo assim, pacientes mais idosos, especialmente após IAM devem ser manter níveis de LDL-c mais baixos.
Objetivo: Avaliação do percentual de pacientes pós-IAM na cidade de Curitiba dentro da meta a longo prazo e sua classificação conforme faixas etárias.
Materiais e método: Estudo de coorte retrospectivo a partir do banco dados da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, que contém informações sobre pacientes internados na rede pública de saúde Os dados selecionados foram avaliados conforme nível médio de LDL-c no primeiro ano após o IAM e divididos em categorias de acordo com a idade (≤ 45 anos, 46-60 anos e > 60 anos).
Resultados: Foram selecionados dados de 7066 pacientes, porém somente 741 cumpriam os requisitos de inclusão, sendo 59 com idade menor a 46 anos, 307 pacientes entre 46 e 60 anos e 375 maiores de 60 anos. Dentre todos pacientes, 90% estava acima da meta lipídica determinada como prevenção secundária (<50 mg/dL). Apenas 6,8% dos pacientes com menos de 45 anos apresentavam LDL-c dentro da meta, apenas 11,1% dos pacientes entre 46 e 60 anos e 10,9% daqueles acima de 60 anos.
Considerações finais: Faz-se necessária melhor abordagem terapêutica da hipercolesterolemia após infarto agudo do miocárdio visando atingir a meta de LDL-c, por se tratar de pacientes com alto e muito alto risco cardiovascular. Não houve diferença relevante nos níveis de LDL-c entre as faixas etárias.
Palavras chave: Infarto Agudo do Miocárdio. Colesterol. Aterosclerose. LDL-colesterol.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | TAKATUZI, Caio Berwanger1; BONATTO, Marcely Gimenes3; LEITÃO, Marcelo Bichels3; ZYTYNSKI, Lidia Ana2 |
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Resumo |
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença de alta prevalência mundial, caracterizada pela incapacidade do coração de bombear volumes adequados de sangue aos tecidos, e com grandes repercussões na morbimortalidade dos pacientes. Dentro dessa doença, pacientes que apresentam fração de ejeção <40% são considerados com IC com fração de ejeção reduzida (ICFER), forma mais grave e de pior prognóstico. Assim, a recente introdução do sacubitril/valsartana (medicamento lançado em 2014) no tratamento da ICFER representa um grande avanço em seu controle. Porém, embora tenha benefício comprovado em relação ao prognóstico dos pacientes, pouco se sabe sobre as repercussões clínicas desse tratamento, bem como seu impacto em exames que avaliem a capacidade funcional dos doentes.
Objetivo: Avaliar objetivamente o impacto do sacubitril/valsartana na funcionalidade de pacientes com ICFER por meio de testes ergoespirométricos.
Materiais e método: Estudo observacional retrospectivo. Foram coletados dados clínicos e ergoespirométricos de pacientes com ICFER que realizam acompanhamento ambulatorial no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Consideramos como dados clínicos a classe funcional, fração de ejeção, dimensões ventriculares, etiologia da IC, doenças associadas e medicamentos de uso contínuo. Da mesma forma, consideramos como variáveis ergoespirométricas a frequência cardíaca, velocidade da esteira durante o exame, valores relacionados de consumo de oxigênio (V’O2) e a eficiência ventilatória (VE/V’CO2, slope). Os dados clínicos foram usados para determinar o perfil da população, enquanto os dados ergoespirométricos, para verificar o desfecho do estudo. Esses dados foram separados e comparados entre prévios ao uso sacubitril/valsartana e após pelo menos 6 meses do uso da medicação. Para comparação foram utilizados teste T e Mann- Withney.
Resultados: Foram avaliados um total de 9 pacientes (66% sexo masculino, idade média de 46,6 anos). Após o tratamento, os pacientes apresentaram aumento de 12,8% em sua frequência cardíaca máxima (de 125 batimentos por minuto para 141, p=0,07). Demais variáveis, entretanto, não apresentaram alterações estatisticamente significantes.
Considerações finais: O uso de sacubitril/valsartana em pacientes ICFER promove benefício na frequência cardíaca máxima obtida por teste ergoespirométrico e, portanto, em sua capacidade funcional.
Palavras chave: Insuficiência cardíaca.ICFER.Sacubitril/Valsartana.Teste Ergoespirométrico.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | ZANLORENZI, Amanda1; DOTTO, Raisa Natalia3; NETO, Jose Rocha Faria2 |
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Resumo |
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e, dentre elas, o infarto agudo do miocárdio mostra-se muito relevante em termos de morbimortalidade. A elevação das taxas de LDLc estão intimamente relacionadas ao aumento do risco cardiovascular e, portanto, atingir as metas de LDLc após um evento cardiovascular torna-se essencial para redução deste risco. Em tese, não há distinção entre os sexos no que tange a definição das metas lipídicas, apesar das muitas variáveis relacionadas a saúde de homens e mulheres.
Objetivo: Avaliação do percentual de pacientes atendidos no sistema público de saúde de Curitiba que estão dentro das metas de LDLc no período de um ano após um internamento por infarto agudo do miocárdio, comparação do percentual de homens e mulheres atingindo o alvo e testagem de hipótese de associação entre sexo e os valores de colesterol.
Materiais e método: Estudo de coorte retrospectivo realizado a partir do banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde, o qual contempla informações desde admissão até a alta dos pacientes. Inicialmente, os participantes foram separados em grupos de acordo com valores de colesterol. A análise foi realizada com base nos intervalos: LDL ≤ ou > 50mg/dl; LDL ≤ ou > 70mg/dl e LDL ≤ ou > 100mg/dl, de forma a comparar homens e mulheres para avaliação do percentual de redução atingido, com base no valor médio do LDL-C no ano anterior ao IAM com o valor médio obtido nos 15 meses seguintes. Os dados foram analisados com o programa computacional IBM SPSS Statistics v.20. A medida de associação estimada foi a hazard ratio com intervalos de confiança de 95%. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística.
Resultados: A amostra final do estudo foi composta por 741 pacientes, sendo 282 do sexo feminino (38,1%) e 459 do sexo masculino (61,9%). 66,2% dos homens e 73% das mulheres estavam fora da meta de LDLc recomendada e população feminina apresentou maior probabilidade de apresentar níveis de LDLc mais elevados e fora do alvo. A associação do sexo com os níveis de LDL demonstrou significância estatística nos intervalos de LDL ≤ ou > 50mg/dl e LDL ≤ ou > 100mg/dl (p<0,05) e tendeu a significância estatística no intervalo de LDL ≤ ou > 70mg/dl (p=0,052).
Considerações finais: O número de pacientes pós IAM dentro do alvo de LDLc está muito aquém do esperado na cidade de Curitiba-PR e a população feminina apresentou maior dificuldade em atingir os níveis de colesterol recomendados pelas diretrizes médicas. Ações para aprimorar o tratamento da hipercolesterolemia em ambos os sexos se mostram muito necessárias para obtenção de melhores desfechos cardiovasculares na população curitibana, especialmente na população feminina.
Palavras chave: LDL-Colesterol. Infarto do Miocárdio. Hipolipemiantes. Doenças Cardiovasculares.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | JÚNIOR, Paulo André Bispo Machado1; BLUME, Gustavo Gavazzoni3; TONIAL, Murilo3; PINHO, Ricardo Aurino de3; SOUZA, Luiz Cesar Guarita2 |
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Resumo |
Introdução: O complexo Inflamassoma NLRP3 é um importante modulador da resposta inflamatória após o infarto agudo do miocárdio (IAM). Estudos já demonstraram que terapias com células-tronco (CT) e membrama amniótica humana (MAH) foram capazes de modular a resposta inflamatória após o IAM, mas os mecanismos exatos de atuação e a possível interação com o complexo NLRP3 ainda não é elucidada
Objetivo: Avaliar os efeitos bioquímicos e histopatológicos do uso das células-tronco e da membrana amniótica humana sobre o complexo NLRP3 após o IAM em ratos.
Materiais e método: 50 ratos foram submetidos ao infarto do miocárdio através de oclusão da artéria coronária esquerda. Após 07 dias, os animais foram submetidos à análise ecocardiográfica, e aqueles com fração de ejeção < 50% foram incluídos no estudo e randomizados em três grupos: controle (n=10), células-tronco (n=11) e membrana-amniótica (n=8). As CT e a MAH foram injetadas e implantadas, respectivamente, na parede anterior do coração sete dias após o infarto. No trigésimo dia após o infarto, os animais foram novamente submetidos à ecocardiografia, com posterior eutanásia. Os parâmetros de estresse oxidativo foram avaliados através do sistema DCFH e glutationa, a atividade inflamatória foi analisada através de imunohistoquímica para TNF-alfa e NF-kß, e a atividade do complexo NLRP3 determinada através da atividade de NLRP3, Interleucina-1ß, ASC e Caspase-1. Valores de p <0,05 denotaram significância estatística.
Resultados: Não se observou diferença significativa entre os grupos ao avaliar estado redox intracelular através dos sistemas DCFH e glutationa (glutationa reduzida/glutationa oxidada, p>0,05). Não houve diferença significativa na atividade da enzima NLRP3 e da Interleucina-1ß entre os grupos avaliados, e os níveis do marcador pró-inflamatório NF-kß estavam significativamente reduzidos no grupo controle. Não houve diferença estatística nos níveis de TNF-alfa e NF-kß entre os grupos células-tronco e membrana amniótica.
Considerações finais: Os resultados até o momento não demonstraram interação entre as terapias celulares e o complexo NLRP3. É necessário que as análises sejam finalizadas para avaliar de forma efetiva a possível ausência de interação.
Palavras chave: Infarto do miocárdio. Resposta inflamatória. Inflamassoma NLRP3. Células-tronco. Membrana amniótica.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | OLIVEIRA, Paula Rauen Franco de1; MAUDA, Loriane3; MEYER, Fernando2 |
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Resumo |
Introdução: A Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) é uma doença caraterizada pelo aumento volumétrico da glândula e tem sua etiologia baseada no envelhecimento, fatores endócrinos e comorbidades. A HPB causa sintomas de trato urinário baixo, como a incontinência urinária, que acarretam diminuição da qualidade de vida dos pacientes, sendo o principal causador de sintomas urinários em homens acima de 50 anos. Essa doença pode ser tratada tanto com conduta conservadora, com medicações específicas, como com conduta invasiva. Dentre os tratamentos cirúrgicos existentes, a Ressecção Transuretral da próstata (RTU-P) é considerada a técnica padrão-ouro, porém ainda apresenta algumas complicações, como o sangramento urinário e ejaculação retrógrada. O Holmium Laser (HoLEP) surgiu como uma técnica cirúrgica alternativa para o tratamento da HPB e vem sendo estudado por minimizar efeitos adversos.
Objetivo: A pesquisa teve como objetivo comparar a eficácia da técnica cirúrgica minimamente invasiva, Holmium Laser, com a RTU-P no tratamento da Hiperplasia benigna da próstata.
Materiais e método: O estudo foi conduzido em hospital da rede privada de Curitiba -PR e analisou os pacientes submetidos ao tratamento da HPB pelas técnicas HoLEP e RTU-P, no período de janeiro a maio de 2020. Os dados foram armazenados em planilha do Microsoft Excel® e analisados pelo programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Armonk, NY: IBM Corp. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05.
Resultados: 13 pacientes foram operados pela técnica da Ressecção transuretral e 12 pelo Holmium Laser. As médias de idade dos pacientes foram 69.9 e 70.3, respectivamente. Ao comparar o IPSS pré e pós cirurgia dentro do mesmo grupo de procedimento, ambas as técnicas apontaram redução significativa, porém quando comparadas entre elas não obtivemos significância (p=0,09). Os pacientes submetidos ao HoLEP passaram por um menor tempo de hospitalização em relação a RTU-P (p =0,004) e ao analisar o tempo de uso de sonda vesical não houve diferença significativa entre as técnicas (p=0,119).
Considerações finais: Concluímos que o Holmium Laser é uma técnica eficaz e segura para o tratamento da Hiperplasia Benigna Prostática, assim como a Ressecção transuretral, podendo apresentar algumas vantagens em relação a esta.
Palavras chave: Hiperplasia Benigna da Próstata . Ressecção Transuretral . Holmium Laser
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | MAUDA, Loriane1; OLIVEIRA, Paula Rauen Franco de3; FERREIRA, André Luiz Carvalho3; MEYER, Fernando2 |
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Resumo |
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HBP) é uma condição comum, relacionada ao envelhecimento, que se apresenta através de manifestações urinárias a partir da sexta década de vida. Os sintomas do trato urinário baixo, decorrem pela compressão da uretra, como: dificuldade de esvaziamento e sintomas irritativos. O diagnóstico pode ser realizado através de 3 métodos: questionário IPSS, toque retal e análise laboratorial do PSA. O tratamento inclui monitoramento, terapia farmacológica e cirurgia, que é reservada aos casos refratários ou com maiores complicações. Atualmente o padrão-ouro no tratamento cirúrgico é a ressecção transuretral da próstata (RTUP), entretanto novos métodos foram desenvolvidos com o intuito de aprimorar os resultados. O Laser GreenLight um método alternativo, utiliza um sistema de 180 W de potência, tem capacidade de cauterizar vasos sangrantes da fotovaporização seletiva e vem trazendo resultados promissores como redução no tempo de internamento
Objetivo: O estudo tem como objetivo comparar a eficácia e a aplicabilidade do Laser GreenLight com a RTUP no tratamento da hiperplasia prostática benigna
Materiais e método: O presente estudo foi conduzido em hospital privado de Curitiba -PR e analisou os pacientes submetidos ao tratamento da HBP pelas técnicas GreenLight e RTUP, no período de janeiro a maio de 2020. Os dados foram armazenados em planilha do Microsoft Excel® e analisados pelo programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Armonk, NY: IBM Corp.
Resultados: Os pacientes foram comparados entre os grupos de procedimentos, sendo que 13 realizaram RTUP e 2 GreenLight. Em idade, tiveram uma média de 69,9 anos e de 68 anos, respectivamente. O grupo GreenLight obtinha maior volume prostático médio, 77, contra 68,8 do grupo RTUP. O IPSS, quando comparados entre pré e pós-operatório com ambas as técnicas, obtiveram uma redução de 19,6 com a técnica RTUP e de 13 com GreenLight. Houve menor tempo de internamento e sondagem no grupo GreenLight, 24 horas e 48 horas no grupo RTUP.
Considerações finais: Concluímos que o GreenLight é uma técnica promissora, porém são necessários novos estudo para uma comparação mais ampla.
Palavras chave: Hiperplasia Benigna da Próstata. Ressecção Transuretral Prostática. Laser GreenLight
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | GARBERS, Luiz Augusto Fabricio de Melo1; TAKEJIMA, Aline Luri3; SOUZA, Luiz Cesar Guarita2 |
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Resumo |
Introdução: A cicatrização é um processo altamente dinâmico e complexo, que envolve uma série de eventos coordenados, tendo como objetivo final restaurar a integridade anatômica e funcional dos tecidos.
Objetivo: Comparar a evolução da ferida, por meio da medida da área, através de paquímetro digital e imagens fotográficas entre o primeiro e o vigésimo oitavo dia após indução da ferida e analisar as diferenças na evolução da cicatrização de acordo com o local da administração de Células Tronco Mononucleares da Medula óssea e Membrana Amniótica.
Materiais e método: Em todos os animais, foi retirado segmento de pele total no dorso, com dimensão de 5 cm de comprimento por 3 cm de largura. A ferida foi a mesma em todos os ratos, seguindo como modelo um molde, antes das operações. Após a retirada da pele, os animais do Grupo 2 receberam células-tronco injetadas nas bordas e no centro das feridas, por via subcutânea, em quatro pontos de igual distância entre si. Nos animais do Grupo 3, as feridas foram cobertas totalmente pela MA. Nos animais do Grupo 4, foi realizada a aplicação de células-tronco mononucleares autólogas injetadas nas bordas e no centro da ferida + MA cobrindo totalmente a ferida. Nos animais do grupo controle as feridas induzidas foram cobertas apenas pelo curativo transparente e adesivo (Tegaderm) e a cicatrização se deu por segunda intenção. O tronco de todos os animais dos dois grupos foi enfaixado com ataduras de crepom, para evitar contaminação das feridas e retirada dos curativos pelos ratos.
Resultados: Não foi identificada redução na área da ferida na comparação direta entre os grupos no intervalo de 28 dias.
Considerações finais: Desta forma, as células tronco mononucleares e a membrana amniótica isoladas e em conjunto não parecem ser efetivas em feridas cutâneas.
Palavras chave: Cicatrização. Membrana amniótica. Células tronco.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | ARTUZI, Gabriela Richa1; LEMKE, Angela Guzzo3; ZANATTA, Emanuelle Thais3; SOUZA, Nathalia Miguel de3; BAHTEN, Luiz Carlos Von2 |
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Resumo |
Introdução: Acidente de trabalho (AT) é aquele ocorrido durante o ato do trabalho a serviço de uma empresa ou segurados, que gera lesão corporal ou perturbação funcional causando morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade laboral. Além de danos para o trabalhador, tais acidentes possuem impacto na economia do país e no mundo. Estima-se que 6% do PIB mundial é destinado aos acidentes de trabalho não fatais. Atualmente, observa-se uma redução gradual dos números de AT, cujo fator responsável em sua maioria é a melhora da segurança de trabalho. Porém, tais eventos ainda são responsáveis por grande morbimortalidade e, portanto, importantes de seres abordados com maior atenção nos serviços de saúde e serviços empregadores.
Objetivo: Realizar uma análise epidemiológica de pacientes vítimas de acidentes de trabalho relacionados a queda de nível, acidente automobilístico durante o turno de trabalho e ferimentos cortocontusos por manuseio de instrumentos, formando uma estimativa dos gastos para o Hospital Universitário Cajuru e dias de afastamento de trabalho.
Materiais e método: Este estudo quantitativo retrospectivo avaliou 42 atendimentos de pacientes vítimas de acidentes de trabalho no Hospital Universitário Cajuru entre abril e maio de 2020. Aplicou-se um questionário aos pacientes e avaliou-se os prontuários eletrônicos pós atendimento. Os dados foram reunidos e analisados com o programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Armonk, NY: IBM Corp.
Resultados: O tipo de acidente mais acometido foi ferimento cortocontusos em extremidades por manuseio de instrumentos. O procedimento mais realizado foi a sutura de ferimentos, seguido dos procedimentos ortopédicos. Exames complementares foram necessários na maioria dos atendimentos, com predomínio das radiografias em quase sua totalidade. Os AT despenderam de 1 a 15 dias de afastamento de trabalho. O custo total gerado ao hospital variou de R$ 6,78 a R$ 2155,17. Quando estratificado o custo, o valor máximo para total dos pacientes não internados foi de R$ 372,06 com predominância dos exames complementares. Já para os internados o valor variou de R$441,75 a R$ 2155,17, tendo como maior parte do custo as diárias de enfermaria. Foi encontrada diferença significativa nos custos entre os trabalhadores que usam equipamentos de proteção individual para os que não, observando que o custo foi maior para aqueles que não usam EPI’s.
Considerações finais: A falta de utilização dos equipamentos de proteção individual gerou um maior custo ao Hospital Universitário Cajuru, o que reforça a valia do uso de equipamentos e de sua verificação pelo empregador. Somado a isso, temos que os AT geram um prejuízo nas atividades do trabalhador, visto que promovem afastamento laboral. Isso gera abertura para uma nova discussão de quanto a menos um empregador gasta se disponibilizar e verificar o uso dos EPI’s em relação aos dias de trabalho perdidos devido ao acidente de trabalho.
Palavras chave: acidente de trabalho. controle de custos. equipamento de proteção individual.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | SAKASHITA, Ariadne Ayumi1; REICHMANN, Michelle3; IVANO, Flavio Heuta2 |
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Resumo |
Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública no mundo. Diante do insucesso do tratamento clínico para a obesidade, há indicação de cirurgia bariátrica. O procedimento “bypass” gástrico em Y-de-Roux é considerado padrão ouro e é o mais realizado no Brasil. Esse procedimento predominantemente restritivo e também disabsortivo gera saciedade precoce e reduz a absorção de nutrientes. Dessa forma, contribui para redução de gordura corporal e perda de excesso de peso. Consequentemente, reduz risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, secundárias à obesidade. Para avaliação da composição corporal foi utilizada a bioimpedância, visto que é um método de fácil acesso na prática clínica e apresenta maior sensibilidade em relação aos parâmetros peso, altura e índice de massa corpórea.
Objetivo: Avaliar a composição corporal dos pacientes no pré-operatório de “bypass” gástrico em Y-de-Roux pela bioimpedância elétrica tetrapolar.
Materiais e método: Estudo observacional, de caráter prospectivo, que englobou pacientes submetidos ao “bypass” gástrico em Y-de-Roux no Hospital Sugisawa de Curitiba. Foram analisados massa muscular e massa gorda dos pacientes por intermédio da bioimpedância elétrica tetrapolar. Além disso, também foram analisados os índices de massa corporal dos participantes.
Resultados: Foram coletados dados de 50 pacientes. Ao se analisar a gordura corporal, observou-se que todos os participantes apresentavam elevado percentual de gordura, condizente com o diagnóstico de obesidade, uma vez que seus percentuais foram maiores que 33% em ambos os sexos. A média de porcentagem de gordura corporal foi de 45,79% (33,5% a 53,01%). Além disso, identificou-se também que a maioria dos participantes apresentava obesidade grau 2, uma vez que 60% apresentava índice de massa corporal entre 35 e 39,9. Ao comparar homens e mulheres, observou-se que elas apresentaram uma média de percentual de massa muscular inferior em relação à média masculina, uma vez que o grupo feminino apresentou média de 51,67% em comparação com o grupo masculino que foi de 57,66%.
Considerações finais: As alterações da composição corporal no pós-operatório de cirurgia bariátrica geram impacto na sobrevida dos pacientes, uma vez que a redução de percentual de gordura corporal eleva a longevidade desses pacientes. Dessa forma, posteriormente serão necessários mais estudos para comparar a composição corporal dos pacientes do pré-operatório de “bypass” gástrico em Y-de-Roux com o pós-operatório.
Palavras chave: Obesidade. “Bypass” gástrico em Y-de-Roux. Composição corporal. Bioimpedância elétrica tetrapolar.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador
Autor(es) | LUNEDO, Alice Correa1; FOLTZ, Kátia3; SOUZA, Luiz Cesar Guarita2 |
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Resumo |
Introdução: A complexa estrutura da traqueia prejudica o processo de tratamento de seus defeitos – habitualmente causados após intervenções médicas. Diversas técnicas e materiais têm sido explorados na tentativa de diminuir os efeitos cicatriciais indesejáveis. A alternativa abordada nesse estudo é o uso da Geleia de Wharton descelularizada para a regeneração tecidual de tais defeitos traqueais.
Objetivo: Analisar a capacidade de regeneração tecidual da traqueia, avaliando morfologicamente sua área após procedimento de traqueostomia, comparando o grupo controle ao grupo submetido ao implante de Geleia de Wharton.
Materiais e método: Foram utilizados 20 coelhos, divididos de maneira randomizada em dois grupos de 10. O grupo controle foi submetido apenas à traqueostomia. Já o segundo grupo, foi submetido à traqueostomia e ao implante da Geleia de Wharton sobre o defeito traqueal. O material de estudo (Geleia de Wharton) foi obtido a partir de cordões umbilicais de parturientes voluntárias. O processo para descelularização do material foi realizado na sequência. Após o procedimento cirúrgico, os animais foram submetidos à eutanásia, as traqueias retiradas e analisadas histologicamente, através de lâminas coradas em Hematoxilina-Eosina. O processo de análise histológica baseou-se na medida, e posterior comparação, das áreas das traqueias tanto do grupo controle quanto do grupo Geleia de Wharton.
Resultados: Com a análise comparativa das áreas traqueais do grupo controle com o grupo Geleia de Wharton, concluiu-se - através de análise quantitativa dos dados - que a média das áreas traqueais em que o produto em estudo (Geleia de Wharton) foi implantado, foi maior do que a média das áreas traqueais do grupo controle. Sugerindo que o material em questão pode sim ser eficaz na prevenção de estenose traqueal após procedimento de traqueostomia.
Considerações finais: A principio, a Geleia de Wharton parece ter sido eficaz na prevenção de estenose traqueal após procedimento de traqueostomia. Demais aspectos relacionados ao produto em questão - como celularidade e regeneração tecidual - serão abordados em um futuro estudo.
Palavras chave: Traqueia. Geleia de Wharton. Traqueostomia. Estenose.
Legendas:
1. Estudante
2. Orientador
3. Colaborador